A forma de pensar a arquitetura sempre foi resultado de uma série de interações entre elementos contextuais. Em períodos históricos diferentes, as necessidades, os interesses e as técnicas distintos ou preferidos moldaram os estilos arquitetônicos e construtivos correspondentes. Na história recente, a disponibilidade e diversidade de recursos tornaram-se, também, influenciadoras no processo conceptivo da arquitetura. Dessa forma, o advento de tecnologias algorítmicas, produtivas e até criativas nos dois últimos séculos permitiu – e passa diariamente a permitir ainda mais – transformações radicais no pensamento arquitetônico. A concepção de novos espaços conversa, hoje, com todo tipo de inovação e a avaliação de novos conceitos enquanto eixos desse processo é, evidentemente, fomentadora de mudança nessa concepção. A parametrização, a prototipagem rápida e a fabricação digital são novos recursos que possibilitam uma arquitetura correspondente ao nosso período histórico, as técnicas e os métodos que temos disponíveis permitem criar e experimentar os espaços da maneira que entendermos como a melhor possível. A discussão da vivência espacial perpassa o que é possível construir e, com a ampla gama de recursos tecnológicos disponível, é certo que transformações passem a permitir cada vez mais a adequação do espaço ao Homem e vice-versa.
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