Visitei, no dia 12 de abril o Espaço do Conhecimento da UFMG, onde foi possível conhecer todos os elementos atualmente (na data da visita) em exposição, no quinto andar, o terraço astronômico e a obra "O Aleph", muito interessante e instigante, brinca com a visão e a percepção espacial por meio do uso de espelhos adjacentes que criam efeitos óticos curiosos e complexos. A própria instalação tem formato similar ao de uma escada, o que evoca a ideia de ascensão ou descensão, o que se relaciona com as imagens mostradas e ao "path" da humanidade. Nas escadas, as paredes e degraus são recobertos com desenhos e medidas (escalas) que traçam um percurso pelas dimensões do cosmos. O quarto e terceiro andares comportam, em conjunto, a história do universo e dos Homens, é contada de forma linear a origem do universo, da vida, da humanidade, da cultura e de tudo que conhecemos hoje. É fascinante poder contemplar em um espaço (físico e temporal) tão pequeno tantas coisas. A exposição chama atenção para questões como a diversidade humana e a dispersão da nossa espécie pela Terra, como ela se deu. Além disso, a cultura de diversos povos entra em palco para explicar a origem do mundo, e isso nos mostra, singelamente, o quão valioso é nosso pensar e o quão bonitas podem ser as formas que encontramos para explicar o ser. No segundo andar a exposição de fotografias tiradas às margens de um rio estão expostas, mas o mais curioso elemento da sala, para mim, foi um antigo mapa de BH produzido manualmente na década de 40 que se encontra numa das paredes, onde são, também disponibilizados ímãs para divertimento e interação com a representação da cidade. O crescimento vertiginoso da cidade se mostra evidente e a presença de
elementos no mapa pouco comuns de se encontrar tornaram a reflexão interessante e construtiva.
elementos no mapa pouco comuns de se encontrar tornaram a reflexão interessante e construtiva.
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