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Mostrando postagens de abril, 2017

Croquis | Inhotim

Galeria Adriana Varejão / externo / 2pdf - papel manteiga, lápis HB, B, B2 e B6 Galeria Adriana Varejão / interno / 1pdf - papel manteiga, lápis B, 3B, B6, EcoLápis Faber-Castell sextavado regular azul e azul cobalto

Cultura | Espaço do Conhecimento UFMG

Visitei, no dia 12 de abril o Espaço do Conhecimento da UFMG, onde foi possível conhecer todos os elementos atualmente (na data da visita) em exposição, no quinto andar, o terraço astronômico e a obra "O Aleph", muito interessante e instigante, brinca com a visão e a percepção espacial por meio do uso de espelhos adjacentes que criam efeitos óticos curiosos e complexos. A própria instalação tem formato similar ao de uma escada, o que evoca a ideia de ascensão ou descensão, o que se relaciona com as imagens mostradas e ao "path" da humanidade. Nas escadas, as paredes e degraus são recobertos com desenhos e medidas (escalas) que traçam um percurso pelas dimensões do cosmos. O quarto e terceiro andares comportam, em conjunto, a história do universo e dos Homens, é contada de forma linear a origem do universo, da vida, da humanidade, da cultura e de tudo que conhecemos hoje. É fascinante poder contemplar em um espaço (físico e temporal) tão pequeno tantas coisas. A expo...

Croqui | Museu de Arte da Pampulha

Museu de Arte da Pampulha / interno / 2pdf - papel cartão, lápis B, B2 e B6

Roupa & Arquitetura II

  Questões voltadas para a expressividade de cada um dos dois elementos foram o objeto central de análise e discussão na conversa. Qual a relação do dinheiro/poder aquisitivo com a capacidade de se expressar através da roupa? E da arquitetura? Qual o papel da moda no mundo das roupas e da arquitetura? Diversos questionamentos similares foram levantados e discutidos. A arquitetura pode, enfim, ser concebida enquanto "experiência completa", nisso pode consistir a diferença entre ela e a roupa. A diferença óbvia, evidente e inerente à existência dos dois não deixa, contudo, de existir.

Sobre "Um Lugar ao Sol"

  O documentário retrata a vida e a visão de influentes personalidades que moram em coberturas. A crítica maior fica por conta da total falta de realismo por parte das pessoas que foram retratadas. Comentários como "existem, na sociedade, pessoas que andam de FIAT" – com total sarcasmo – e "as balas deixam um rastro, parecem fogos de artifício" – sem ironia alguma – mostram a completa falta de empatia e praticamente a impossibilidade da existência dessa entre os entrevistados e o "resto do mundo". A noção doentia de que, por estarem "isolados" acima de todos os outros, essas pessoas não integram a sociedade é altamente danosa e prejudicial, pois essas são pessoas influentes que, completamente à parte da realidade, controlam e alteram a vida das massas, ou, minimamente, de alguns grupos. Enquanto produto da arquitetura, o isolamento e o distanciamento têm de ser pesados em quaisquer projetos a serem idealizados ou realizados. A discrepância entre...

Espaço Real & Espaço Virtual

A noção de que habitamos o mundo real e de que o mundo virtual é de alguma forma "menos" ou "menor" é amplamente difundida e aceita, contudo pode ser facilmente questionada. A contemporaneidade, tecnológica, demonstra que o mundo virtual pode não estar tão distante assim de se equiparar à realidade. Sensações, sentidos e até mesmo o acaso podem ser representados no mundo virtual, então o que é que prova que não estamos, nós, no mundo virtual? No debate, levantou-se o argumento da 'energia vital', prana, que distingue em última instância o real do virtual. Creio nesse argumento, a perfeição da representação do real não pode ser senão o próprio real. O plano virtual, se considerado desprovido de princípio vital, não será, nunca, a realidade. Não obstante, constatar a multiplicidade de pessoas e seu consequente espectro de reatividade e sensibilidade à referida energia da vida é necessário. Muitos de nós têm pouca percepção desse tipo de nuance e não distingue ...

Croqui | Parque Municipal

Parque municipal / externo - papel cartão texturizado, lápis B2

Corte com CNC Laser • Objeto Interativo (grupo)

Prancha de Corte criada no SketchUp Vídeo do modelo 3D do objeto criado no SketchUp Integrantes: Mariana Piccoli, Lucas Gonçalves e Lucas Oliveira

Potencial de Mudança na Concepção e Vivência dos Espaços

A forma de pensar a arquitetura sempre foi resultado de uma série de interações entre elementos contextuais. Em períodos históricos diferentes, as necessidades, os interesses e as técnicas distintos ou preferidos moldaram os estilos arquitetônicos e construtivos correspondentes. Na história recente, a disponibilidade e diversidade de recursos tornaram-se, também, influenciadoras no processo conceptivo da arquitetura. Dessa forma, o advento de tecnologias algorítmicas, produtivas e até criativas nos dois últimos séculos permitiu – e passa diariamente a permitir ainda mais – transformações radicais no pensamento arquitetônico. A concepção de novos espaços conversa, hoje, com todo tipo de inovação e a avaliação de novos conceitos enquanto eixos desse processo é, evidentemente, fomentadora de mudança nessa concepção. A parametrização, a prototipagem rápida e a fabricação digital são novos recursos que possibilitam uma arquitetura correspondente ao nosso período histórico, as técnicas e os ...

Crítica ao P2 de OI de Lucas Oliveira

O segundo protótipo de objeto interativo desenvolvido por Lucas Oliveira "é formado por dois capacetes com a viseira completamente opaca, dentro de cada capacete existem 'pisca-piscas'. Da parte de trás de cada capacete saem fios que se ligam na roupa dos usuários, na ponta de cada fio existem botões, esses botões alteram o padrão de luz do pisca-pisca do outro capacete." A proposta avança em relação ao primeiro protótipo ao tornar mais simples a interação com o objeto, mas também mais intensa. O uso do contato humano entre os usuários é uma exploração inteligente das possibilidades abertas pelo primeiro protótipo. Há que se considerar, contudo, a viabilidade e os detalhes envolvidos na composição desse objeto, como a intensidade das luzes e a precisão necessária para gerar os efeitos esperados sem que a experiência torne-se desagradável para os usuários.

Protótipo II • Objeto Interativo

O segundo protótipo, refinado, propõe uma interação "livre" e consiste num emaranhado de arames conectado a um poliedro de espelhos e um recipiente contendo diversos tecidos e fitas que podem ser dispostos nos fios. O invólucro de boca da ideia anterior, muito banal e representativo, foi eliminado e re-imaginado a partir da proposta do contato lúdico-visual, aspecto central no desenvolvimento do objeto.

Protótipo I • Objeto Interativo

Consistindo de uma "câmara escura", um espelho e um invólucro em formato de boca, o protótipo permite que se utilize de outros objetos a serem retirados da câmara escura para interagir com o espelho e o meio. A ideia surgiu da conexão entre meu objeto (isqueiro) com um óculos e um batom, elementos relacionados à visão.

Rede de Objetos

Meu objeto era um isqueiro, ao qual conectei um óculos (Letícia Almeida – http://lehalmeidasilva.blogspot.com.br) e um batom (Gustavo Jun – http://aiajumoritani.blogspot.com.br). A ele foi conectado, também, um sketchbook (Leonardo Kou – http://leonardokou.blogspot.com.br).